Bem, não é recente a informação de que o povo brasileiro está
descontente com o seu governo, seja ele municipal, estadual ou federal. Existe
uma conscientização geral de que a prestação de serviços à população não
acontece, e que o acordo da troca mútua entre a população e o governo (impostos
por saúde, educação e segurança) foi há tempos quebrado.
Esse sentimento
de incompetência não é diferente no município de Cotia, cidade que se localiza
na Grande São Paulo. Sentimento esse que levou a recentes manifestações na
cidade por melhoras no transporte público, porém de pouco adiantou parar a já
parada Raposo (Rodovia Raposo Tavares) por alguns centavos.
Diante desta
situação, a população é forçada gerar a iniciativa, responsabilizando pela
manutenção e pelas melhorias feitas em seu local de moradia, ou seja, exercendo
aquele que deveria ser o trabalho cotidiano da Prefeitura. Porém, o cidadão se
depara com algo ainda mais bizarro: o descaso total da Prefeitura com as estas
iniciativas. Acha que não? Pois tente você em seu bairro criar algum projeto
para a comunidade e peça a ajuda da Prefeitura, mas só não fique decepcionado
quando receber um “não” ou um “aguarde”.
Provavelmente a sua única chance de resposta seja organizar uma bagunça (leia-se barraco) e chamar algum jornalista, e se este fato tiver repercussão nacional talvez você consiga as obras de saneamento básico para o seu bairro ou uma vaga na creche para o seu filho. É só assim que a população é ouvida, através dos gritos, berros e choros de doentes jogados em hospitais. E não se esqueça que eu disse “ouvida” e não “atendida”. Porque esperar ser atendido neste país, mesmo que seja para obter informações sobre as ruas do seu bairro, é um sonho, se não for uma utopia.

Provavelmente a sua única chance de resposta seja organizar uma bagunça (leia-se barraco) e chamar algum jornalista, e se este fato tiver repercussão nacional talvez você consiga as obras de saneamento básico para o seu bairro ou uma vaga na creche para o seu filho. É só assim que a população é ouvida, através dos gritos, berros e choros de doentes jogados em hospitais. E não se esqueça que eu disse “ouvida” e não “atendida”. Porque esperar ser atendido neste país, mesmo que seja para obter informações sobre as ruas do seu bairro, é um sonho, se não for uma utopia.

Parabéns pelas reflexões! Não deixem que o descaso da prefeitura esfriem os ânimos deste projeto.
ResponderExcluirProfessor Paulo